MÉTODO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM EDUCAÇÃO FÍSICA NO FUNDAMENTAL I E II DA ESCOLA PARTICULAR GIRASSOL, NO MUNICÍPIO DE CRATO
José Demontier Guedes
Camile Amorim Furtado Caldas
Ana Delmira Alves do Nascimento
José Rocildo da Silva Neto
Paulo André Beserra Camilo
RESUMO
O artigo em questão, tem por intuito, apresentar os aspectos inovadores que a Escola de Ensino Fundamental Girassol, implementa na metodologia educacional, para conseguir um nível de excelência em Aprendizagem e Metodologia de Ensino, empregando novas condutas e iniciativas, na Área de Educação Física Escolar. Visando tal proposito, usaremos como método a disseminação do mérito das vivências e conhecimentos psicomotores, sociais e culturais, utilizados pelos docentes e Coordenação Pedagógica, buscando dessa forma ampliar o conceito de ensino e aprendizado, que culminará na inserção da contemporaneidade na rotina do aluno, correlacionando assim as predileções dos mesmos ao que se está apresentado na grade curricular do Fundamental I e II. Conseguindo tais referências mediante relato em entrevista, observações de aulas teóricas e práticas considerando a disciplina de Educação Física fundamental na Educação Básica.
Palavras-chave: Aprendizagem, Ensino, Vivências e Alunos
INTRODUÇÃO
A pesquisa, referente a Metodologia de Ensino aplicada internamente na Escola de Ensino Fundamental Girassol, na disciplina de Educação Física, pode fornecer dados relacionados ao posicionamento dos docentes responsáveis pela ministração da disciplina, bem como o parecer da instituição, da família e dos alunos em relação a importância da teoria e da prática no desenvolvimento psicomotor da criança e na geração da sociabilidade, independente das diferenças existentes entre indivíduos.
Diante do histórico de métodos e vivencias da Educação Física escolar, é necessário buscar inovações de modo a intensificar o comprometimento da escola e do profissional de Educação Física frente à disciplina, para que assim possa alcançar novos horizontes, trazendo melhoria na educação básica.
A Educação Física, deve ser vista como uma disciplina de igual relevância, diante das demais presentes na grade curricular, e não como uma singela ocupação recreativa, um passatempo incluído na rotina semanal escolar. Se faz imprescindível que a visão da sociedade se desmistifique, e que frases ditas pelos pais de alunos, como: “essa disciplina é apenas para gastar as energias acumuladas e consequentemente, ele dará menos trabalho ao chegar em casa”, ou, “ eu pensei que ele jogasse apenas bola ou brincasse, como numa aula de artes”, passem a não ser mais mencionadas.
Nessa análise, precisa-se ter em mente que há limitações referentes as respostas fornecidas pelo coordenador pedagógico e docentes, mediante entrevista, empregando como parâmetro um questionário preelaborado pela equipe.
CORPO EM FORMAÇÃO
Novo Conceito em Educação
Os processos de ensino e aprendizagem associados ao corpo em movimento dentro da escola norteados pela Educação Física podem proporcionar uma vasta contribuição para construção do conhecimento psicomotor, cultural e social dos alunos.
De acordo com Colello (1995), a falta de atenção da escola ao movimento dos indivíduos se fundamenta na concepção dualista do homem, segundo a qual a mente predomina sobre o corpo, tal pensamento completa-se anos depois, ao fazer-se um comparativo com a interpretação de Fávero (2004), que atesta como a organização motora é fundamental para o desenvolvimento das funções cognitivas, das percepções e dos esquemas sensório-motores da criança.
Independentemente de haverem diversas analises direcionadas a seriedade dessa área de aperfeiçoamento do corpo e do intelecto, o sistema educacional continua subestimando a importância dessas vivencias na rotina dos alunos na fase do Fundamental I e II.
No entanto deve-se mudar essa concepção de trabalho, pois verifica-se que o aprender, o agregar valores e conhecimento pode estar em todos os lugares, dessa forma cabe ao docente entender as necessidades e as dificuldades dos discentes, para que posteriormente possam contribuir para o desenvolvimento psicomotor, social e cultural dos mesmos.
Para Vygotsty (1989), a aprendizagem da criança começa muito antes da aprendizagem escolar que nunca parte do zero. A Aprendizagem da criança na escola ocorre com o estabelecimento de relações que se conectam com os conhecimentos anteriores das crianças.
Tais concepções comprovam a importância do professor de Educação Física de investigar o grau de conhecimento preexistente nos alunos, ratificando que as crianças já portam noções assimiladas de vivencias anteriores, seja no âmbito familiar ou social. Com posse desse fato, cabe ao profissional empenhar-se em facilitar o acesso ao conhecimento sem descartar a bagagem de cada ser.
Juntamente a esse pensamento, para que ocorra um desenvolvimento do educando, a escola e família devem entrar de mãos dadas com o objetivo principal de amparar essa criança, estimulando-a a fim de torna-la um ser crítico e autônomo.
O Papel da Escola
Conforme Mizukami (1986), ao indivíduo que está adquirindo conhecimento compete memorizar definições, enunciados de leis, sínteses e resumos que lhe são oferecidos no processo de educação formal. Explanação típica do Método Tradicionalista, onde o professor é detentor da sabedoria absoluta e contém o poder da fala, intransferível ao aluno. Em contrapartida para Farias (2009), o papel do aluno, neste contexto se altera, pois “agora é reconhecido como sujeito capaz de construir conhecimento, ocupa o centro do processo de formação”, visão pertencente ao método construtivista.
Percebe-se que a escola vai além de uma entidade física com a responsabilidade de repassar conhecimento. O ambiente escolar pode ser considerado o segundo lar do estudante, tendo como fundamento alicerçar a base desses seres, no intuito de torna-los adultos capazes de argumentar, de superar-se diante das dificuldades, de reivindicarem direitos e produzirem com qualidade.
Diante dessa proporção da responsabilidade da escola e dos docentes, a Escola de Ensino Fundamental Girassol, emprega o Método de Ensino Construtivista, fomentando níveis influenciadores no rendimento da aprendizagem dos discentes.
No primeiro nível, tem-se a criação do Material Didático, organizado no sistema de apostilas sequenciais, com conteúdos bimestrais relativos a esportes coletivos, como futebol, voleibol, basquete, etc, ou esportes individuais, como natação, corrida, entre outros, aliados a conteúdos complementares: alimentação saudável, sedentarismo, dança, lutas, etc.
Dispondo de dois professores na Área de Educação Física, responsáveis pelo 1º, 3º e 5º Ano e pelo 2º, 4º e 6º Ano, designados no Planejamento Pedagógico, ocorrido no mês de Janeiro. A coordenação escolar, neste planejamento analisa a habilidade e domínio dos docentes em relação ao conteúdo teórico e prático a ser ministrado durante todo o Ano Letivo, havendo algum déficit por parte do professor, põe-se em pratica o segundo nível, a Alternância de Docentes em séries, onde no conteúdo em que o professor sente dificuldade, o outro o substitui, repassando à temática e evitando danos na aprendizagem dos alunos.
No terceiro nível há a avaliação dos alunos pelos docentes, a avaliação do professor e da turma pela coordenação pedagógica de ambos. Divididos respectivamente da seguinte forma:
- Os alunos são instigados a participação ativa durante as aulas teóricas, com feedback quase que instantâneo do assunto tratado. Essa ação ocorre por meio da ida do mesmo ao quadro branco, onde projeta pensamentos, pela verbalização do conhecimento empírico e da opinião e/ou questionamento positivo ou contrário sobre o conteúdo ofertado na aula. Essa avaliação é diária, porém ao final de cada Bimestre, tem-se uma prova ou trabalho escrito para obtenção de nota palpável. Enquanto nas aulas práticas, a avaliação é conduzida pela progressão do discente no esporte, modalidade ou atividade lúdica propostas ao longo do Ano Letivo.
- Os docentes são avaliados pelo rendimento da turma, que tem as notas analisadas pela coordenação pedagógica, se a maioria do alunato tiver um crescimento das notas, a metodologia usada pelo professor é considerada eficiente e mantém-se, porém, foca-se na desenvoltura da minoria e consequentemente na melhoria das notas. Se as notas da maioria da turma forem baixas, ou começarem a ter uma regressão, o professor juntamente a coordenação, mudam a metodologia de Ensino aplicada.
No quarto nível realizado no Mês de Maio, efetiva-se aulas de campo, adicionando analises empíricas, pelas quais se faz a interdisciplinarização, superando dificuldades e propiciando a cooperatividade entre docentes das principais disciplinas (Língua Portuguesa e Matemática) e os demais componentes curriculares (Geografia, História, Artes, Ciências e Educação Religiosa).
No quinto nível a Escola produz, no Mês de Fevereiro as oficinas (2ª Edição), com durabilidade de 3 dias, onde os alunos por meio de aulas de curta duração aprendem jogos, atividades lúdicas e confeccionam brinquedos e a Gincana (4ª Edição), no Mês de Outubro, com duração de 5 dias, no qual os alunos praticam os esportes e as atividades complementares estudados ao longo do Ano Letivo, com Abertura do Evento efetuada na própria escola (Pátio) e os demais acontecimentos em locais externos ( Quadra Poliesportiva do Bicentenário e Parque de Exposição Pedro Felício Cavalcante), no Município do Crato. Ambos com premiação e incentivos, para que os educandos se sintam ainda mais motivados.
O Papel da Família
Conforme Bartholo (2001), a parceria família escola é fundamental para que ocorram os processos de aprendizagem e crescimento de todos os membros deste sistema, uma vez que a aprendizagem não está circunscrita à conteúdos escolares.
Fundamentado nessa hipótese, atenta-se a insatisfação nítida da Coordenação Pedagogia e dos Docentes em duas circunstancias: 1) A falta de incentivo familiar, tendendo a lidar com o retorno de trabalhos inacabados ou devolvidos no mesmo estado que foram entregues ao aluno. 2) A reclamação dos pais, quando verificam notas baixas nos boletins ou/e que o filho, encontra-se na Avaliação Final em Educação Física.
A família e a sociedade precisam modificar a concepção ultrapassada que a Educação Física serve apenas para brincar, jogar e recrear com o indivíduo, mas que abrange elementos sociais, biológicos, psicológicos, culturais, entre outros e que esse aprofundamento e valorização da Área e do Profissional, refletem no desenvolvendo de aptidões e gera qualidade de vida, no ser humano, principalmente nas fases iniciais escolar (Fundamental I e II).
Recursos Materiais
De acordo, com Ferreiro (2008), um fator frequentemente mencionado como necessário para facilitar as ações de alfabetização é a produção de materiais.
Por meio da utilização de materiais didáticos, bolas, cones, cesta de basquete, etc, o professor abre uma gama de possibilidades para expandir o processo de aprendizagem teórica e pratica do aluno, podendo inseri-los como instrumento facilitador.
No entanto, se tal material não estiver presente na estrutura escolar, o docente encoraja o educando a produzir o próprio material didático, com materiais alternativos, de fácil acesso, com custo inexistente e/ou mínimo. Ideia similar as elaboradas por autores como Solé (1992), a concepção de um brinquedo implica reflexão e observação do objeto com o qual seja possível brincar ou jogar, e Souza (2010), a brincadeira é uma atividade que tem um fim em si mesmo, porém consequentemente facilita o desenvolvimento motor, social, cognitivo e afetivo das crianças.
METODOLOGIA
Este estudo foi estruturado por intermédio de pesquisa documental, investigando artigos disponíveis em sites de busca, servindo-se de citações para comparações com a realidade constatada no processo ensino- aprendizagem da Escola de Ensino Fundamental Girassol e de pesquisa descritiva, com coleta de dados por meio de questionário construído com perguntas abertas narrativas, onde os entrevistados foram: dois docentes no campo da Educação Física e o Coordenador Pedagógico tiveram total liberdade de discorrer sobre o assunto tratado em cada indagação proposta.
A entrevista foi aplicada, sendo dividida em dois momentos devido aos assuntos tratados no questionário, formado por 15 questões (8 perguntas sobre Metodologia de Ensino Escolar e 7 sobre Aprendizagem, despertando ao longo do processo, troca de vivencias entre entrevistado e entrevistador.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Gadotti (1999), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.
Na aplicação do questionário, o Coordenador Pedagógico, discorreu sobre o método de ensino da Escola Girassol, ressaltando a criação de apostilas como método principal de ensino adotado pela entidade, contendo teoria aliada a imagens, que esclarecem e exemplificam a prática de esportes principais, como: futsal, futebol, vôlei, handball, basquete, juntamente a outras modalidades como: tênis, futebol americano, rugby, danças, lutas, entre outras e dicas de saúde, bem-estar e alimentação, relacionadas à nutrição, higiene pessoal, trabalho em equipe, desenvolvimento físico e psicológico, a importância das atividades individuais e coletivas, e demais conteúdos.
O extremo empenho da Equipe de Docentes, conjunto a Gestão Pedagógica, é demonstrado com a preparação de planejamentos contínuos, baseados no Sumário das Apostilas de cada disciplina e no Planejamento Pedagógico, segmentado em dois momentos: em Janeiro e em Junho, incluindo conhecimentos advindos de cursos extras, bem como atividades complementares (lúdicas, vídeos, filmes, aulas de campo, entre outras), para capacitar o estudante a enfrentar desafios que a vida impõe ao longo do crescimento do indivíduo.
Realmente o Método Construtivista instituído na Escola, tem gerado um êxito ascendente de desenvolvimento nas notas (quesito palpável), no conhecimento verbalizado e na aptidão física em relação à turma como um todo e em cada aluno, como ser isolado.
Para Pérez Gómez (2000), a construção de significados compartilhados perpassa um processo que se coloca como possibilidade e necessidade para uma mudança paradigmática na escola, a reflexão.
Tal reflexão é primordial para ter-se um contato aprofundado entre os docentes e conseguir uma interdisciplinarização sem lacunas, uma continuidade na agregação do conhecimento, uma reinterpretação de conceitos. É notória essa mudança na mentalidade dos professores e da Gestão Pedagógica, da Escola de Ensino Fundamental Girassol, que repercutir nas atitudes dos alunos do Fundamental I e II.
O compromisso maior do Sistema Educacional da Escola Girassol é voltado para a extinção da dificuldade de assimilação do conteúdo pelo aluno, tentando reduzir consideravelmente a quantidade de reprovações e conseguir a ascensão do rendimento dos estudantes (evolução psicomotora), verificada pelas avaliações continuas orais e escritas.
A entrevista remete diretamente ao posicionamento de Assmann (2007), é preciso que os docentes reinventem e reencantem a educação, tendo como foco uma visão educacional, usufruindo do conhecimento já construído e produzindo novas experiências no processo de ensino aprendizagem dos educandos. Podendo afirmar que demais escolas de Ensino Fundamental, precisam instituir uma Metodologia de Ensino – Aprendizagem semelhante, baseada no público trabalhado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente artigo atingiu o objetivo de reflexão sobre como é primordial um Método de Ensino-Aprendizagem bem aplicado, no caso da Escola de Ensino Fundamental Girassol, o Método Construtivista, retratado tão acertamente por Becker (1994), quando expressa que o construtivismo não é uma prática nem um método, e sim uma teoria que permite conceber o conhecimento como algo que não é dado e sim construído e constituído pelo sujeito através de sua ação e da interação com o meio.
Verdadeiramente o esforço dos integrantes do Sistema Escolar, fazem notório o desenvolvimento do aluno, tanto intelectualmente quanto fisicamente, mesmo não havendo tanto incentivo no aspecto familiar, as crianças revelam predileção nas aulas de Educação Física, apresentando uma empolgação diferenciada, um certo êxtase em todo conteúdo proposto.
A linguagem oral e escrita é constantemente adaptada para a faixa etária da turma, viabilizando a absorção do conhecimento, acompanhando a perspectiva de Câmara (1977), em que cada um de nós tem de saber usar uma boa linguagem para desempenhar o seu papel de indivíduo humano, e membro de uma sociedade humana. Não se pode admitir que um instrumento tão essencial seja mal conhecido e mal manejado.
Remata-se a experiência apenas sugerindo que futuramente a Escola, confeccione um projeto voltado à cobertura do Pátio, empregado nas aulas de Educação Física, que após o horário do intervalo, encontra-se totalmente tomada pelo sol, dificultando a participação do aluno, que não suporta a intensidade do calor.
REFERÊNCIAS
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VIGOTSKI, L.S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2011
QUESTIONÁRIO
Método Ensino
- Qual o método de ensino adotado pela instituição?
- Quanto à organização e execução das aulas há interferência da direção escolar?
- Como é distribuído os conteúdos do Ano Letivo?
- Quais as dificuldades ligadas ao processo de promoção do conhecimento?
- Como faz-se o acompanhamento da progressão dos alunos e qual o objetivo direcionado ao fim do Ano Letivo?
- Há participação da família no âmbito escolar?
- Qual a posição da escola em relação ao conhecimento associado ao corpo em movimento?
- Quais intervenções acontecem no processo de ensino-aprendizagem, levando em consideração as transformações sociais, culturais e tecnológicas?
- Como é feito o processo de avaliação dos alunos, do professor e da escola?
- A Escola possui projetos para o futuro?
- Qual o caminho para que ocorra o aprendizado?
- Quais os estímulos desenvolvidos para incentivo e despertar dos alunos a produzirem e obterem novas vivencias?
- Quais ações da escola quanto a busca ao conhecimento ligado ao ambiente externo?
- A escola dispõe de recursos matérias necessárias para as aulas práticas de Educação Física?
- Qual a importância da Educação Física para o desenvolvimento do aluno?
SOBRE OS AUTORES:
José Demontier Guedes. Orientador. Docente do curso de Educação Física do Instituto Dom José. Mestre em Ciências da Educação Especialista em Português e Arte-Educação. Psicólogo. Pedagogo. Email: proerddemontierguedes@gmail.com.
Camile Amorim Furtado Caldas. Graduada em Manutenção Industrial. Graduanda em Licenciatura em Educação Física. Email: camileafc@gmail.com
Ana Delmira Alves do Nascimento. Graduanda em Licenciatura em Educação Física. Email:anadelmira69@gmail.com
José Rocildo da Silva Neto. Graduando em Licenciatura em Educação Física. Email:rocildoneto@hotmail.com
Paulo André Beserra Camilo. Graduando em Licenciatura em Educação Física. Email:pcamilo767@gmail.com
